sábado, 5 de março de 2011

TENÓRIO GARCIA COMENTA - nº 5

Diário de Bordo, nº 5
5 de março de 2011

Diante de algumas ameaças de morte recebidas, decidi não comentar mais sobre Big Brother Brasil. Graças a Deus! Não agüento mais ouvir, ler ou falar sobre esse programa de merda.

Muito bem! Hoje, estou incumbido de me manifestar sobre um tumor maligno que cresce absurdamente no testículo direito da sociedade moderna: as chamadas “mães de festa”.

“Mães de festa” não são mães; elas apenas se reproduzem e tentam passar para o fruto dessa reprodução tudo que há de pior nelas. Elas são mesquinhas, inúteis, superficiais, artificiais e profundamente, mas profundamente mesmo, estúpidas.

Como odeio essas mulheres! São pessoas preocupadas em exibir seus filhos como troféus. Vestem a camisa durante eventos supérfluos, como festas, excursões e afins, mas tiram o time na hora de cumprir o verdadeiro papel de mãe: educar, orientar, cuidar... Essas antas sequer se preocupam em ajudar os filhos com trabalhos escolares. Mas exigem tanto desses coitados...

Atividades extra classe, como aulas de inglês (sem que o filho saiba ainda o que é língua portuguesa), aulas de artes marciais (judô, karatê, jiu jitsu, box, capoeira e briga de rua), aulas de natação...  Tudo isso é o que mais importa para essas “mães de festa”, porque é isso que dá IBOPE.

Sou do tempo em que ter um filho inteligente, daquele que tira boas notas na escola, era motivo de orgulho. Hoje, parece ser vergonha: “Credo, imagine se meu filho fosse um c.d.f!”. Tudo bem, essas idiotas são de uma estupidez tão cretina que não querem os filhos mais inteligentes que elas. Mas é difícil, pois elas são umas jumentas.

E uma jumenta desse porte, quando não é mãe solteira, geralmente, tem um asno ao lado, que finge que não vê tamanha escrotice. Nem quando leva a culpa total pela péssima educação do filho. No final, a escrota da mulher tem sempre razão: afinal, ela é mãe.

Mas não é mãe na hora que o filho faz merda... Não, mesmo. Nessas horas, sempre tem um otário pra culpar: o bosta do marido, ou a tonta da mãe ou sogra, que, na condição de avó, tem mais responsabilidade que ela (isso, na cabeça doentia de “mãe de festa”).

Por que eu me preocupo com isso? Ta brincando que essa pergunta deve ser respondida... O lance é que a tendência da sociedade moderna é ser, cada vez mais, dominada por jovens estúpidos, irresponsáveis, inconseqüentes... Acostumados a ter tudo na mão, a culpar as outras pessoas por sua incapacidade, por sua idiotice, por sua estupidez. Jovens irresponsáveis, que são educados a não nutrir o mínimo de respeito por ninguém.

Parece que os pais de hoje, por serem repreendidos no passado (ou por já serem criados sem limites), estão dispostos a fazer de tudo para agradar seus filhos. Atenção, seus pais de merda, o melhor presente que vocês podem dar aos seus filhos é um “não”. Diga “não”, sem covardia, mas com coerência. Façam seus filhos sentirem respeito, e não medo... Façam seus filhos terem a consciência que o mundo é um lugar sujo, e que eles devem ter cabeça para encará-lo de frente, sem se abater, sem se corromper...

Odeio dar conselhos, mas estou irritado! Profundamente... O mundo já está uma bosta incrível e esses projetos de gente continuam com suas contribuições escatológicas. Isso me irrita.

Aí, vem um filho da puta agredir alguém na rua, por ser gay, por ser morador de rua, por ser doméstica, por ser gordo, por ser magro, por ser feio, por ser bonito, por ser diferente, por ser igual... Ou por simplesmente nada. O pai tem grana, tira o criminoso da cadeia e dá uma bronca, como se ele tivesse apenas quebrado o vaso da estante da sala. A mãe passa a mão na cabeça e diz que “ele é só um menino”. E eu mando qual dos três se foder?

A vítima, se morreu, ficou inválida, traumatizada, ou algo assim... Dane-se, né? Pagou o pato por conta de um pai omisso, uma mãe estúpida e um filho fruto de uma instituição falida. Isso é demais pra minha úlcera.

Pai e mãe deveriam fazer cursos e, só depois de receber o diploma, uma espécie de licença. Aí, eu queria ver. Do jeito que a maioria dos brasileiros detesta estudar, as coisas melhorariam: só os mais preparados e, de veras, conscientes, seriam pais.

E dane-se se você se sentiu ofendido e deve pensar coisas do tipo “nada a ver”, “é só diversão” ou algo assim. Não ligo pra sua opinião. E, se você pensa assim, deve ser uma "mãe de festa", ou um pai com vocação a mané. E, antes que o filho de vocês cresça, vire um adolescente insuportável e cuspa na cara de vocês, reflitam sobre esse texto.

Vamos ter mais respeito e menos despeito. Mais responsabilidade e menos futilidade. Ensinem seus filhos a respeitar as pessoas porque, no final das contas, os grandes desrespeitados, certamente, serão vocês. Seus trouxas!   

E, para as “mães de festa”, especialmente, eu digo: Tomem vergonha, o mundinho de vocês já é muito ridículo, poupem seus filhos desse vexame!

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