O LÍDER DA SEMANA É... BONINHO

Hoje, eu não pretendia escrever nada sobre o BBB. Mas dá pra ficar calado? Respeito e admiro quem está nos mutirões, entendo quem continua no Twitter discutindo as atitudes dos “brothers”, ignoro quem diz que quem não age merece ser sacrificado em prol dos que agem de maneira repulsiva... Mas meu tópico é sobre outra coisa.

Que bosta de prova foi aquela de ontem? Prova decisiva, importante e clássica: o famigerado “Quiz BBB”. Os cinco finalistas, em frente às suas respectivas bancadas, deveriam responder a algumas perguntas sobre esta edição. Assim que Bial dissesse “Já!”, eles apertariam um botão, que acionaria uma sirene na mesma bancada.

Simples, não é mesmo? Eu me lembro das aulas de ciência, daquele desenho, que esquematizava uma lâmpada, dois fios e uma fonte de energia. No caso da prova de ontem, a fonte de energia seria a mesma para todas as bancadas e, aquele que apertasse o botão (interruptor) primeiro, acenderia sua sirene e impediria que as demais fossem acesas. Simples assim.

Mas, vamos falar sobre o BBB11. Como os favoritos do programa conseguiriam vencer uma prova de perguntas e respostas? Maria, Daniel e Diana não são rápidos, não são tão inteligentes assim, e são observadores apenas na hora de espinafrar os outros (pelas costas). Para a produção, Wesley seria a “salvação da lavoura”.

Mesmo assim, o “samambaia” Rodrigão, mais observador que o restante da casa, começou bem. Indiscutivelmente. Certeiro, até. Foi rápido no gatilho e certeiro nas respostas. Ok, chamem o cara de inexpressivo, questionem a masculinidade dele, mas não o subestimem como competidor. Raça, o cara parece ter.

Mas foi depois dos dois primeiros acertos de Rodrigão que as coisas começaram a ficar estranhas. Pra falar a verdade, não discuto o primeiro ponto do Wesley, pois Rodrigão demonstrou não saber a resposta, e sequer fez menção de apertar o botão. Mas, na pergunta seguinte, Rodrigão, mais uma vez, foi mais rápido que os adversários, e praticamente esmurrou o botão sobre sua bancada, mas a sirene não acendeu. Wesley conseguiu, e marcou seu segundo ponto.

Na pergunta seguinte, nenhuma sirene acendeu, apesar dos insistentes golpes dos participantes. Foi quando uma espécie de farsa pareceu ser revelada. Testando os equipamentos, só a sirene de Wesley acendia. Sim. Wesley apertou seu botão e sua sirene se acendeu. Logo depois, Rodrigão atendeu ao pedido do Bial e apertou o seu botão, mas sua sirene não acendeu. Ué, mas não era a mesma fonte de energia para todas as sirenes? O tragicômico foi quando, mesmo sem apertar o botão, a luz da bancada do Wesley se acendeu.

Que tecnologia é essa? Bial ainda falou em “resetar o sistema”, como se existisse uma espécie de programa de computador comandando a prova. Como assim? A ação não era mecânica (simplesmente apertar um interruptor)?

Mas sei que não adiante “mimimi”, “chororó”, ou sei lá o quê. Não adianta discutir o óbvio, diante de um público tão acostumado a ser tapeado. Não estou fazendo o discurso de perdedor. Até respeito o Wesley, e admiro por ele ser mais inteligente que Daniel, Maria e Diana juntos. Mereceria ganhar essa prova, sim. Fato. Mas, desse jeito...

Meu discurso seria o mesmo se o prejudicado fosse um participante que não gosto. Por exemplo, quando meu time ganha um jogo com um gol ilegítimo, eu fico “sem graça”. Sei que meu time não teve culpa, mas não sou fã de injustiças e, se eu louvasse uma injustiça, mesmo se fosse ao meu favor, eu não teria o direito de reivindicar nada. Seria egoísta e conivente com um monte de coisas que me revoltam. Simples assim.

Mas esse é apenas meu discurso. Apenas minha voz. Uma voz tímida que pode até gerar o deboche de quem ouvir. Mas o fato é que, mesmo assim, fico feliz em expor minha opinião. Afinal, criei um Blog pra isso. Esse negócio me faz bem.

Não vai adiantar nada, pois o programa elegeu os favoritos e, mais uma vez expondo a minha opinião, afirmo que a edição descaradamente protegeu Daniel. Não esperava que mostrassem o cara se masturbando na frente de todos (nem ele esperava isso da edição), mas a reação dele diante dos cuidados dos “amigos” poderia ser mostrada. Seria engraçado, não é mesmo?

Ok, se ofender os outros é tão engraçado assim, vou fazer vocês gargalharem, agora: "Vão todos tomar no %&, cambada de #@*!¢.". Hahahahahahah