segunda-feira, 7 de março de 2011

MAIS UMA ANÁLISE ATUALIZADA - PARTE 2

Por falar nisso, é impressionante como coisas complexas são tratadas de maneira banal nesse programa... A promiscuidade parece ser brincadeira de criança. Numa festa, Jaque e Paulinha gemeram no ouvido de Rodrigão, no intuito de excitá-lo. Paulinha até segurou no membro do rapaz (não adianta dizer que não). No dia seguinte, ao ser interrogada por Bial, Jaque disse que aquilo era apenas uma brincadeira. Então, tá!

Não sou falso moralista, preconceituoso... Sou muito bem resolvido, graças a Deus. E entendo por que o Maurício não quer mais nada com a Maria. Quer dizer, pode ser por causa da ex, que bateu á porta dele, enquanto ele estava fora da casa, pode ser porque Maria é garota de programa (nesse ponto, acho que não tem nada a ver, mas é problema dele), mas pode ser, sim, por causa das atitudes dela na casa.

Maria mudou muito. Parece ter abstinência sexual crônica. Ela se esfrega em quem quiser, ora por diversão, ora pra tentar enciumar Maurício. Quando discutem, ela não quer ouvir, quer provocar, agredir... Não sei como o Maurício quer que sua mulher seja, mas... Maria não se esforça para levar o compromisso a sério.

Maurício, por sua vez, é taxado de vilão da edição. Por quê? Porque rejeita Maria? Problema dele. Próxima pergunta... Vamos lá, esqueça os discursos xaropes dele. Vamos analisar.

Primeiro, o que ele ouviu aqui fora, quando esteve ausente? E não me refiro á casa de vidro. Já teve ex-participante que confessou perder o jogo por causa de informações erradas recebidas aqui fora. Maurício seguiu amigo de Diogo, e decidiu bater de frente com quem havia lhe indicado ao paredão. E daí?

Foi omisso nas atitudes reprováveis do Diogo, mas ele ara amigo do cara (vamos ponderar até a página 2). De quebra, o resto da casa, mesmo não tendo nada a perder, seguiu aceitando cada besteira dita pelo gago, e não foram questionados por isso. Com esse clima de passividade e mesmice, até eu, se estivesse lá, acharia estranho.

Mas, e os deboches sobre as mulheres? Uma brincadeira típica de meninos, com a contribuição das meninas, que forçam demais a barra, e parecem não querer ser levadas a sério. O desrespeito é injustificável, mas respeitar pra ser respeitado tá valendo.

Jaqueline, hoje, é tida como traíra. Também discordo. O fato de ela ter sido manipulada pela Talula no início do jogo e, depois, ter percebido a besteira que estava fazendo não a torna traíra. Imagine, na Fazenda 3, se alguém se rebelasse contra a estratégia de sua equipe... Jaqueline simplesmente não faz mais o jogo da Talula, mas, ao mesmo tempo, só votaria em Talula e Maria em último caso. Traíra? Nunca presenciei Jaqueline falando mal de Talula, mas já presenciei o contrário.

O que dizer sobre a Paula, que disse a Adriana que ela poderia confiar nela quando precisasse? Quando Adriana precisou, Paula se acovardou. Tudo isso porque sua suposta amiga, Maria, era líder e, se Paula imunizasse Adriana, tiraria a opção de voto dela e, consequentemente, iria direto ao paredão. Amiga? Que não respeita, nem entende a escolha de uma amiga?

Paula não é amiga de ninguém. Só cego não vê. Não pertence às rodas de conversa: enquanto Talula e Maria falam sobre suas conquistas em festas de bacana, Paula só sabe discursar sobre as edições anteriores de BBB. Não pertence ao mundo dos demais participantes, e quem está ao lado dela, ou sente pena, ou se aproveita. E se irrita, também, por causa dos seus gritos insuportáveis. Talula, Maria, Diana e Daniel já cogitaram votar na Paula, mas adoram tê-la como aliada contra os homens.

Maria, a mais engraçada, mudou tanto de comportamento que, às vezes, me assusta. Ela se mostrou mais inconseqüente, e parece estar encenando o tempo todo. Suas supostas amigas não ligam, e parecem se divertir vendo a moça se afogando na bebida e dizendo um monte de besteiras comprometedoras. Maria fez questão de dizer ao mundo que foi o Wesley quem a seduziu (pior é quem acredita), e que foi Adriana a culpada por elas não terem se dado bem. Nesse caso, foi nítido como as mulheres da casa rejeitaram a nova participante, e Maria foi só mais uma; quando Maria ouviu a tal fofoca de que o Mauricio estava gostando da Adriana, passou a ter ódio mortal da moça, que reagiu à altura (com irresponsabilidade, imaturidade e forçação de barra, como a maioria das pessoas de 19 anos).

Rodrigão, que parece ter um público assustador, também mudou. Ele ganhou confiança ao voltar de dois paredões e, no terceiro, já era visto como fortíssimo concorrente. Sem se apegar a piadinhas escrotas, como questionamentos sobre sua sexualidade, ou sobre sua inexpressividade, eu me limito a analisar suas atitudes. Ele é do tipo vaidoso ao extremo, e acredito que, por sua pretensão e por sua frieza, ele deve se achar melhor que os demais participantes da casa.

Por fim, um alerta: cuidado, crianças! Está aberta a temporada de “dramalhão mexicano”.  Na reta final de um reality, a tendência é essa: muitos choros solitários, monólogos, gestos dramáticos em frente às câmeras. E nós, otários, acreditamos.

Que venha o BBB12, pelo amor de Deus!

Um comentário:

  1. Sem palavras. Arrebentou no texto. Todos deveriam ler seu blog. Não é de hoje que vejo coerência em suas publicações. Parabéns!

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