sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

FALANDO GREGO


Que tal um pouco de “Mitologia Grega Para Iniciantes”? Com vocês, os “Deuses do Olimpo”:

Zeus
Segundo a mitologia grega, Zeus é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo. Filho de Cronos, Zeus insiste em seu plano para destronar o pai. Estabilizado e idolatrado no Monte Olimpo, se sente numa situação confortável perante qualquer mortal, e perante qualquer deus do olimpo.

Hermes
Entre as funções comumente ligadas a ele na literatura grega estão as de ser o mensageiro dos deuses, e o deus das habilidades da linguagem, do discurso eloquente e persuasivo, das metáforas, da prudência e da circunspecção, também das intrigas e razões veladas, da fraude e do perjúrio, da sagacidade e da ambiguidade. Com suas palavras, é capaz de movimentar o monte olimpo, bem como qualquer mortal.

Atena
É a deusa da sabedoria, da estratégia e da guerra. Como deusa da guerra, Atena é a perfeita antítese de Ares, o outro deus encarregado desta atividade. Atena é dotada de profunda sabedoria e conhece todas as artes da estratégia, enquanto que Ares carece de todo bom juízo, prima pela ação impulsiva, descontrolada e violenta. Porém, como sinal de sapiência, Atena tende a se esquivar ariscamente dos obstáculos.

Ares
Embora muitas vezes tratado como o deus olímpico da guerra, ele é mais exatamente o deus da guerra selvagem, ou sede de sangue, ou matança personificada. Embora também a meia irmã de Ares, Atena, fosse uma divindade da guerra, a posição de Atena era a de guerra estratégica, enquanto Ares tendia a ser a violência imprevisível da guerra. Impulsivo, ele despertava o medo em seus inimigos, mas, aos poucos, Zeus fez com que ele perdesse seus poderes.

Afrodite
Deusa grega da beleza, do amor e da procriação. Afrodite sempre amou a alegria e o glamour, mas nunca conseguiu administrar toda a paixão latente em seu interior. Por isso, foi amaldiçoada e teve que se casar com Hefesto. Porém, em um período de ausência do marido (aprisionado na Terra), Afrodite o traíra com Asclépio. Na volta do marido, Afrodite se perdeu, se rastejando aos pés de Hefesto. A partir de então, teve que conviver com a rejeição, que só não a incomoda tanto quanto a chama de sua libido.

Hefesto
Conhecido como ferreiro divino, foi jogado do Monte Olimpo por sua mãe Hera, desgostosa com o rosto do filho que não era um dos mais belos. Mesmo assim, serviu de punição para a libido de Afrodite, que teve que se casar com ele. Acontece que Hefesto teve que ficar preso na Terra por 12 dias e 12 noites, até Zeus o trazer de volta ao Olimpo. De volta, decide se vingar de quem supostamente foram os responsáveis por sua prisão, mas tem que ficar grande parte do tempo se esquivando das investidas e encantos de sua ex-esposa.

Asclépio
Deus da Medicina e da cura. Á princípio, não fazia parte do Panteão das divindades olímpicas, mas ganhou popularidade ao ser seduzido por Afrodite. Mesmo assim, nunca conseguiu atingir o mesmo grau de admiração dos deuses olímpicos.

Ártemis
Deusa ligada inicialmente á vida selvagem e á caça. É representada, algumas vezes, acompanhada das suas ninfas. E ainda: ora no banho, ora em atitude de repouso, recostada a um veado, acompanhada de dois cães. Fez voto de castidade, mas costuma despertar a libido de quem está ao redor. Mas há de quem violar essa castidade: quem se atrever, será transformado em cervo.

Dioniso
Divindade atípica, corresponde ao deus dos ciclos vitais, das festas, do vinho, da insânia, mas, sobretudo, da intoxicação que funde o bebedor com a deidade. É representado por uma figura sorridente, sentada sobre um tonel, com uma taça na mão, a transbordar de vinho generoso, onde absorve a embriaguez que a torna cambaleante.

Apolo
Deus da beleza. Em várias de suas lendas, Apolo tomou amantes masculinos, o que refletia a cultura grega antiga, onde o homossexualismo masculino era socialmente aceito e tinha, entre outras funções, um caráter pedagógico e ritualístico de grande importância. Além disso, Apolo era em alguns locais adorado sob o epíteto de Carneios, chifrudo, onde atos de pederastia em público eram parte do ritual religioso de iniciação masculina.

Mas, lembrem-se: qualquer semelhança é mera coincidência

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