segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

BIG BOSTA BRASIL

Maurício, segundo eliminado do BBB11
Antes de qualquer coisa, tenho que deixar claro a minha antipatia pelos dois últimos emparedados do programa Big Brother Brasil nº 11. Não sei se a palavra certa é antipatia... Talvez seja só desprezo, mesmo. É como se a saída de um ou outro fosse indiferente para mim.

Eu sei que esse é um fator triste para um amante de reality. Mas, mesmo assim, graças a Deus, eu tenho minhas opiniões, e pretendo apontá-las aqui (afinal de contas, o blog é meu e, se alguém não concordar, que monte seu blog e escreva sua opinião nele). No final, mesmo não torcendo por nenhum dos dois, eu sabia qual deles precisava sair. Da mesma forma que eu não morria de amores pela Ariadna, mas, por raciocínio, achava que, dos três emparedados, ela era a única que faria falta na casa.

No primeiro dia do programa, tanto Diogo, como Maurício chamaram a atenção do público. Respectivamente, pela chatice e pela feiúra. Sim. E os adjetivos de chato e feio não caíram por terra nessas duas semanas. Muito pelo contrário: foram se agravando cada vez mais e, hoje, assumem posto de catástrofe. Diogo e Maurício ganharam status de alma gêmea e viveram momentos tão duvidosos nestas duas semanas que, só de lembrar, chego a virar a munheca. O tragicômico é que ambos foram indicados pela mesma pessoa, a líder Natália Cano Largo.

Maurício é muito feio. Muito mesmo. Parece fruto de alguma experiência que não deu certo. Mesmo assim, conseguiu pegar Meg Melillo (voz de gás hélio), uma das musas dessa edição. Imagino se o filho dos dois herdasse o rosto do pai e a voz da mãe. Mas, enfim. Maumau não me cativou. Parecia mais um falastrão como outro qualquer, que não acrescentaria muita coisa na casa.

Na semana passada, no episódio frustrado do segundo sabotador, eu até cruzei os dedos, esperando que o Esquisito tomasse alguma atitude, por ter sido diretamente prejudicado. Mifú. O Mascarado agiu indiferente, como se aquilo fosse brincadeira de criança, e nem saiu do picadeiro quando o verdadeiro sabotador, o “gente boa” do Diogo, sugeriu que ele, Maurício, poderia ser o sabotador. Para completar o vexame, ele fingiu que não ouviu a confissão do baiano e, após ter múltiplas ereções à espera do Big Fone, atendeu a bagaça, e mandou Michelly Falso Estrabismo para a solitária, despertando a ira de, nada mais, nada menos, que a líder, Natália CSI. Que burro... Dá zero pra ele!

Mas, convenhamos (e que fiquem entre nós, ok?)... Está ficando chata essa história de o povo justificar a antipatia pelo Maurício, apenas por conta de sua feiúra. O tempo todo, via twitter, me deparei com coisas assim. Seria uma espécie de “feiofobia”? Deve ser porque o brasileiro seja um povo esteticamente perfeito, e a feiúra incomode muito. Feio, o Maumau é. Feio até demais. Mas, justificar sua rejeição nisso, é falta de inteligência.  Desculpem a franqueza.

E o Diogo, hein? Uma mistura de Sérgio Mallandro, Kleber Bambam e Dudu Pelizzari. Acredito que ele esteja caindo no gosto do Brasil. O povo brasileiro se identifica com pessoas debochadas, caricatas, que adoram ser o centro das atenções, e que são passiveis de ser corrompidas. A mulher brasileira se identifica com homens convencidos, cheios de si, que se gabam pela quantidade de mulheres que “pegou”, não importando a quantidade de mulheres que “conquistou”. Pelo menos, é o que parece.

Há quem diga que ele seja o protagonista dessa edição de programa, o que é preocupante. Há quem diga que o programa vai acabar, se ele for embora, mas sou do tipo que acredita que o programa vai começar com a saída dele. Sim... Primeiro, as pessoas vão aparecer mais, sem aquele cara chamando as câmeras para si. Depois, não acho que ninguém ali incendiaria nada, a menos que pagassem 10 contos.

Diogo Presuntinho, na tradicional “brincadeira de segunda”, teve, mais uma vez, o poder de decisão. Teve que decidir quem iria do Lado A para o Lado B e vice-versa. Ele poderia se indicar, mas, claro, fez fita, disse que não ligava se fosse para o Lado B, mas... Após fingir que estava pensando na hora, decidiu tirar a Paula do Lado A, e o Rodrigão do Lado B. Justificando: tirou a menina que votou nele, e trouxe um cara que poderia se sair bem nas provas.

Mais do que isso: passou a propagar o ódio contra a Paula, por ela ter votado nele. Disse que iria ferrar a vida dela no programa, e deu a entender que a perseguiria no jogo. Ainda ficou falando dela pelos cantos: inclusive coisas sem noção, tipo “ela parece uma porquinha”. Mas, tudo bem. Brasileiro gosta disso, né? E não tolera pessoas acima do peso. Claro, temos um perfil tão esbelto que pessoas assim são verdadeiras aberrações.

E o pseudo-namoro com Michelly? Tudo bem que e garota é chatinha e está ali para fazer drama, mas... Avalie o quão estúpido é um cara que não admite jamais estar errado e não sabe pedir perdão. Que diz que as pessoas devem entender se ele faltar com o respeito com elas. Que diz que namora uma, mas lança olhares e palavras para outra (Talula), despertando a ira do namorado dela (Rodrigo). Quem não achar isso nada de mais... Só lamento.

Mas, o pior de tudo, foi um movimento bairrista que surgiu, com a justificativa que ele deveria ficar porque é baiano. Além de ser, mais uma vez, falta de inteligência, essa justificativa é um embrião para a xenofobia, e esse assunto é complicado... É delicado... E é ridículo. Não é porque Fernandinho Beira-Mar seja carioca que os cariocas tenham que se orgulhar dele. Dã...

Pois bem. Mesmo tendo mais coisas contra do que a favor, Dididiogo passou pelo primeiro paredão, com uma porcentagem que me lembra a porcentagem de Janaina e Carrasco na Fazenda 3.

E os tontos que apostaram que ele voltaria do paredão pronto para atirar para todos os lados, mais uma vez, se surpreenderam quando ele disse ter perdoado Paulinha. Ou seja, voltamos á estaca zero: chatice, arrogância, namoro forjado, e babaquices do gênero.

Talvez, a solução para todo o mal seja essa tal “casa de vidro”, com novos participantes. Não sei como vai ser, quem vai estar lá, mas tenho meus palpites. Acho que vão colocar uma gostosa nessa casa de vidro, com o intuito de o Diogo cair matando nela. Sim, a produção já se conformou com o protagonismo dele, e pretende investir.

E os alienados festejam, enquanto os verdadeiros amantes de reality ficam presos, assistindo a falsos relacionamentos e a toda futilidade que existe, numa celebração à total falta de espontaneidade.

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