sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

JOGOS BOÇAIS XI – ELENCO (1ª PARTE)


ARDIANA: Junto com Urinésley, entra no terceiro episódio, gerando a inveja das meninas, os olhares dos meninos, e a apreensão do público, carente de bons personagens. Mas, a princípio, parece não ter muito a acrescentar e, como os demais, cai feito uma patinha na lábia de Dibobo.
Ponto forte: Em meio ao marasmo estabelecido, Ardiana veio, aparentemente, para bater de frente com os outros, estando certa ou errada. E o público, adepto da favelização, adora um barraco.
Ponto fraco: Com um quê de imaturidade, visualiza em Podrigão a imagem de seu “príncipe encantado”, se rastejando e implorando para ser humilhada por ele. Falta amor próprio.

ARIADNADA: Essa personagem tinha tudo para ser a protagonista dessa temporada. E isso não se dá pelo que ela fez enquanto confinada (que não foi lá grande coisa), mas sim ao que ela fez antes de ser escolhida para essa façanha. Assim, muitos torciam para que ela revelasse seus segredos mais íntimos e operados para seus colegas de confinamento. Inclusive Bonisaw, que vislumbrava reações das mais contraditórias entre os confinados, fortalecendo Ariadnada e, consequentemente, derrubando o mito de que a série é homofóbica.
Ponto forte: Como primeira transexual da série, ela despertava a curiosidade e a imaginação de quem assistia, e, diante de tamanha popularidade, ela poderia virar “tendência” (desculpem pelo adjetivo infame).
Ponto fraco: Além de não revelar o segredo, como o público queria, sua participação não acrescentou muita coisa ao filme. Bem, muita gente também não acrescentou muita coisa, mas foram poupados, ao menos, no início.

BIANA: Talvez a vítima mais “descolada” entre todas, Biana não esconde de ninguém sua adoração por meninas, mesmo em meio a olhares e indiretas a Cristiânus, o “macho-alfa” de voz fanhosa. Mesmo parecendo ter uma mente aberta e reveladora, parece esconder um mistério sobre suas verdadeiras intenções. Aos poucos, se vê na necessidade de se revelar, positivamente ou negativamente.
Ponto forte: A esperança de um romance homossexual sempre despertou curiosidade, de quem é descolado, ou de quem é simplesmente promíscuo.
Ponto fraco: Biana levanta bandeiras, é feminista, tem um estilo próprio de se vestir, de se comportar, de falar e de dançar, mas, sempre que “rotulada”, demonstra não estar ali para causar. Hein?

CRISTIÂNUS: Talvez, só perde o posto de “mais misterioso”, para o falante Podrigão. Suas atitudes fazem dele o mocinho da temporada, capaz de tirar corpos de dentro de um avião em chamas. Sei... Sempre atencioso e compreensivo, ele é capaz de abrir mão de sua plena decisão, e pensar em decidir na sorte (o que gerou a ira de Bonisaw). Ocorre que suas atitudes no confinamento não parecem condizer com sua imagem machista e prepotente, que foi crucial para ele ser selecionado para este desafio. Mas ele ainda mantém sua característica de convencido, o que já é alguma coisa.
Ponto forte: Considerado um dos únicos galãs desta temporada, tem o apoio do público feminino, que se derrete ao seu jeito másculo, combinado com um lado respeitador, em falta no mercado.
Ponto fraco: De quase-protagonista, passa a ser uma mera participação especial, pois não faz questão alguma de se expor, nem na hora de suas decisões mais importantes. É como se participasse de um jogo de futebol morrendo de medo de levar canelada do time adversário.

DANDOEL: Representa “o outro lado da moeda”, ou seja, o homossexual mal resolvido, que se incomoda com o que as pessoas acham dele, mas não se importa com o que ele acha dos outros. Fofoqueiro e intolerante, acaba se tornando uma “atração circense” no filme, até Bonisaw intervir sadicamente. Se bem que, mesmo sem intervenção de ninguém, a tendência é de que ele tropece nas próprias pernas. Ou no próprio rabo.
Ponto forte: Mesmo com todos os pesares, Dandoel acaba sendo um dos favoritos desta temporada, por seu protagonismo decorrente do escracho, principalmente quando está bêbado. Numa temporada entediante, isso conta como ponto forte, sim.
Ponto fraco: A vergonha de si mesmo, o complexo de culpa, o problema de ser mal resolvido. Chega uma hora, que cansa.

DIBOBO: Esse sim, ganhou o status de protagonista. Talvez, seria um anti-herói que não deu certo. Um projeto de herói popular, que tende a mostrar o pior que alguém assim pode ser: inconveniente, pretensioso e estúpido. Na primeira oportunidade, não pensou duas vezes antes de se corromper. Mesmo assim, ainda tem o apoio de quem se identifica com pessoas assim. E olha que são tantos, que não cabem no Maracanã.
Ponto forte: Os confinados vêem Dibobo como um forte competidor, e, estranhamente, passam a ter medo de batrer de frente com ele, com medo de se complicar perante o público. E Dibobo ganha suas discussões no grito.
Ponto fraco: Ele mesmo é o ponto fraco dele.

TAMULA: Entrou no jogo para se garantir pela beleza. Na verdade, Tamula se acha tão bonita, mas tão bonita, que nem é tão bonita assim. Dibobo foi um dos que perceberam isso e, mesmo quando ainda estava com Micherguy, não cansava de investir nela, que, achando o cara um forte jogador, participava desse showzinho. Acontece que Tamula se envolveu com Podrigo, que parecia ser um jogador forte, mas não um forte jogador. Entre a estratégia de ter um namorado aliado e a estratégia de se aliar a um forte jogador, Tamula vai, aos poucos, mostrando uma postura maliciosa, que beira a vilania.
Ponto forte: Seu lado estrategista, de combinar votos, de apontar o dedo nas costas dos outros. Há quem goste.
Ponto fraco: Amargurada, rancorosa e enigmática. Sim, Tamula muda de postura algumas vezes na temporada, indo de bruxa má à fada madrinha em questão de horas.

IGORNORREIA: O Rapper é um dos mais inexpressivos dentre todos os selecionados, mas era uma aposta de Bonisaw para cativar o público jovem. Não há muito que se falar dele, a não ser “menino sem atitude, imaturo e facilmente manipulável”. Sem mais.
Ponto forte: Ingênuo, até poderia ser querido por pena. E sua bandeira levantada poderia gerar o apoio de quem curte rap.
Ponto fraco: Não teve cacife para levantar a bandeira do rap, e sua ingenuidade se perdeu em meio a estratégias sem sentido.

JANABRILHA: A felicidade em forma de pessoa. Do tipo que tem um sorriso para tudo, e as frases mais prontas e xaropes que possam existir. Ao opinar sobre quem deve ser executado, ela costuma dar a mesma justificativa, de que a vítima vai “brilhar” muito em sua nova vida, o que enfatiza sua condição de vilã da pior espécie.
Ponto forte: De tão inútil, passa despercebida dos outros participantes na hora do voto e, por não criar atrito com ninguém, tendo um sorriso para todos, é a típica “gente boa”.
Ponto fraco: Não sei se o público pouparia essa plantinha de um considerável paredão.

JAQUELINDA: Uma das beldades do filme, tem uma passagem apagada no decorrer da história. Parece fazer parte da “turminha do bem”, mas, na verdade, é facilmente manipulada por Tamula. Como, nesta série, não existem mocinhos, nem vilões, não duvido que ela esfaqueie alguém na primeira oportunidade. Dandoel que se cuide.
Ponto forte: Nada que se destaque tanto assim. Mas sua forma de se expressar até pode render sua sobrevivência no jogo, em caso de desempate.
Ponto fraco: Não sei até onde ela vai, com sua turminha, seus incisivos conceitos superficiais, e sua acomodação no jogo.

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