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| Cartaz da Atração |
Na décima primeira temporada da série de terror-humor “Jogos Boçais”, o serial killer Bonisaw continua sua busca pelo jogo perfeito, com competidores perfeitos, seguidos por execuções assustadoramente empolgantes. E, claro, com uma certa dose de alienação. Afinal, ninguém é de ferro.
Seu estilo próprio de matar suas vítimas, sem ser necessariamente o executor, permanece intacto. Mas, desta vez, suas intervenções tornam-se mais necessárias para que seus objetivos sejam cumpridos. Sim, Bonisaw insiste em fazer com que todos acreditem que sua função é apenas incentivar cada pessoa a dar valor á sua vida, que corresponde a alguns minutos de fama inútil. E sua característica marcante ainda prevalece: após cada execução, ele tatua os corpos das vítima com a inscrição "Ex-BBB".
Seu porta-voz continua o mesmo: o boneco-poeta Bially, que interage com os envolvidos, tentando ora motivá-los, ora desesperá-los de vez. Com textos reflexivos, que, ora são mal interpretados, ora passam despercebidos, sua principal função é ser um canal de ligação de Bonisaw com suas vítimas.
Embora o começo desta sequência seja meio parado, desviando a atenção do público, o espectador segue apreensivo, pois Bonisaw é muito inteligente a ponto de prever todas as situações possíveis das suas vítimas, fazendo suas armadilhas em função disso, de forma a expor completamente cada vítima da maneira mais boçal possível. Ou seja, mostrando o que há de pior e de mais deprimente em cada uma delas.
De fato, ele se tornou um vilão muito popular, pela qualidade da série, e pelo sofrimento que as suas vitimas passam. Resta saber quem é mais sádico: ele ou o público, o verdadeiro executor.
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