segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

PAPO QUE RENDE...

  
"Ex-pectadoras" da "Fazenda 3" trocando gentilezas.
 
Eu tentei. Eu me esforcei o máximo. Procurei a companhia de um livro, e até o abrigo de uma taça de vinho barato – desses que, no rótulo, apenas contém a inscrição “vinho”.

Tentei me abstrair e procurar outras paisagens, com o intuito de encerrar de vez o assunto “A Fazenda 3”. Mas me lasquei: O assunto continua rendendo aqui fora, via internet.

Enquanto os ex-peões tentam levar uma vida normal, mesmo com tanta publicidade e oportunidade conquistada, os telespectadores protagonizam uma nova versão do programa. Mas, nessa versão, os ex-peões são apenas meros coadjuvantes (embora haja quem ainda queira reivindicar o posto de protagonista).

E cada dia no Twitter é audiência garantida. Aquela briga do Tico com o Dudu parece apenas uma troca de gentilezas, perto do que tem acontecido. Como disse uma vez Luiza Gottschalk: “Vamos pro ‘fight’!”. Pra ser sincero, já li coisas que estão abaixo do baixo nível.

E olha que nem estou me referindo às correntes doutrinárias que estudam o resultado do programa. Ou seja, há quem critique, há quem respeite, há quem concorde, e há quem faça como o vencedor do programa: chora e diz “tá ligado”. Por falar em chorar, sempre existe aquele conformista nato (que come bosta e sorri) que diz que, quem não se conforma com a derrota não sabe perder. Será? Eu sou do tipo que acredita que tudo é passível de questionamento (inclusive o grau de alienação dos outros).

Ah, quer saber? Vou dizer: esse lance de “ou ame ou odeie” é para os fracos. Todos têm defeitos e qualidades (embora seja mais fácil enxergar os defeitos). Mas, dentro de um reality, admiro quem veste a camisa, quem expõe a sincera opinião (mesmo que passível de questionamento ou má interpretação), e quem mergulha de cabeça no grande desafio deste programa, que é justamente o convívio com diferenças. Mas, vale salientar que isso não tem a ver com o conformismo. Ou seja, você pode até respeitar as diferenças, desde que estas não atrapalhem a coletividade.

Voltando ao assunto, eu até vejo participantes que se detestavam no programa trocando gentilezas via Twitter. Mas acho pouco provável um entendimento entre torcidas rivais. Afinal, quem está de fora não tem nada a perder quando expõe a opinião.  

Porém, existem dois participantes que continuam causando aqui fora, reivindicando o título de protagonista dessa nova fase de programa. Coincidentemente, eles lideram, de forma disparada, uma enquete do site UOL que pergunta qual o participante que mais se destacou no reality. Mas querem levar esse “destaque” para o mundo real.

Nas próximas postagens, tentarei esclarecer o que estou dizendo em fatos. Eu sou assim, não faço piada de graça, não. Tem que ter contexto, né mesmo?

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